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A Dhs Hurricane 8 é uma borracha da nova geração que foi elaborada para compensar a perda de spin e velocidade das bolas de plástico 40+.

A versão analisada é de dureza média e usa uma esponja a 39 graus.
É de referir o aumento de qualidade quer na borracha (e esponja) quer na embalagem que acompanha o produto. O pacote segue o estilo das novas Hurricane 3-50 embora a superfície da Hurricane 8 venha em vácuo selado. De notar que a borracha não vem com nenhuma camada de cola de fábrica.

Características

A Hurricane 8 é uma borracha com esponja dura de alta densidade que permite aumentar a elasticidade dos golpes até 15%. Comparada com as esponjas das borrachas europeias continua a ser dura sendo, no entanto, mais suave do que as borrachas Dhs com esponja Neo, o que se traduz numa maior facilidade de jogo.

Embora não seja uma borracha rápida é mais veloz e suave do que a Neo Hurricane 3, tendo um comportamento muito aceitável sem a utilização de acelerador (booster), embora seja altamente recomendada a sua combinação com uma madeira off+ no caso de se pretender desenvolver uma estratégia de jogo ofensiva.

Com a Hurricane 8 é fácil executar top spins com mais velocidade graças à sua baixa trajetória e o ataque é mais direto embora não permita grandes erros por parte do executante.

Como qualquer borracha chinesa “tacky”, continua a exigir um maior esforço, movimentação e técnica adequada para imprimir velocidade nos golpes. Para quem está habituado a borrachas para o estilo de jogo europeu, exige uma adaptação na técnica. Depois desse ajuste os golpes tornam-se geralmente mais perigosos.

O seu ponto fraco é o smash sendo mais recomendável o ataque em smash com spin (ou eventualmente a troca para o batimento deste golpe com a borracha “europeia” que normalmente é mais rápida).

A Dhs Hurricane 8 é excelente para os serviços e retorno (graças à superfície “tacky”), jogo curto e top spin de abertura, muito boa no bloco de direita e em loops controlados a curta e média distância.

Conclusão

Em suma, a Dhs Hurricane 8 é uma borracha de ténis de mesa da nova geração de borrachas Dhs pensada especialmente para tirar partido das bolas de plástico.
É recomendada para os jogadores que preferem jogar com uma borracha chinesa na sua direita que fornece muito spin e controlo.

O GDCS Juncal jogou ontem a 4ª ronda da Taça ETTU Feminina, tendo perdido por 3-1 contra a equipa húngara do Budaörsi 2iSC – equipa patrocinada pela DONIC, material com boa qualidade disponível aqui.
Com este resultado, a equipa do Juncal é eliminada, ficando assim entre as oito melhores equipas desta competição, sendo que na próxima ronda juntar-se-ão as quatro terceiras classificadas dos grupos da Liga dos Campeões, jogando os quartos-de-final a duas mãos.
Tal como na época passada, voltámos a defrontar esta equipa húngara, uma equipa muito forte e altamente profissional, com atletas de alto nível europeu.

Análise do Encontro

Tal como em Itália, a nossa atleta russa Tatiana Garnova foi a primeira a entrar na área de jogo, defrontando Szandra Pergel (nº103 do Ranking Mundial), esquerdina com pega clássica. Depois de entrar mal no primeiro set (tal como nas restantes partidas…), Tatiana conseguiu melhorar e equilibrar o segundo set onde esteve em vantagem por 7-5, não conseguindo ganhar mais nenhum ponto nesse set, quatro deles com serviço a seu favor. No terceiro set voltou a perder por 11-7 e 3-0 para a jogadora húngara na primeira partida.
Na segunda partida, a nossa atleta japonesa Mitsuki Yoshida, defrontou e venceu Maria Fazekas, dextra com pega clássica, uma atleta já na “casa” dos 40 anos, que divide o seu tempo de atleta com a de treinadora da seleção nacional de Cadetes Femininos. Lembro-me de vê-la jogar no Campeonato da Europa de 2005 em Århus (Dinamarca), o que significa muita experiência e muito Ténis de Mesa ao mais alto nível. A Mitsuki teve bastantes dificuldades mas acabou por vencer por 3-1, após perder o primeiro set.
Na terceira partida, desta vez jogou Patrícia Maciel, a outra atleta formada no Juncal, também com vários títulos nacionais individuais e coletivos e inclusive com um título de campeã europeia de pares femininos em 2014 na companhia de Rita Fins (CTM Mirandela). Neste momento, a Patrícia frequenta o 2ºano do curso de Fisioterapia em Lisboa. Uma opção pessoal, que ao longo dos tempos, se tem tornado um habitué no sexo feminino, que vêem com dificuldade uma eventual aposta na carreira profissional como jogadora, com poucos apoios (para não dizer nenhuns…). Aposto em dizer que qualquer outro país da Europa que possuísse algum(a) atleta campeã da Europa no escalão júnior, quase de certeza que o profissionalismo seria o seu “destino”.
Voltando à partida, Patrícia Maciel defrontou Mercedes Nagyvaradi (nº234 do Ranking Mundial), atleta profissional de 22 anos e que eu tenha conhecimento nunca foi Campeã da Europa… Derrota por 3-0, onde o ritmo faz a diferença de ser ou não profissional.
Com o resultado em 2-1 para a equipa húngara, desistir não estava nos nossos planos e a Mitsuki tinha uma tarefa difícil. Tarefa essa que se revelou ainda mais complicada com a dificuldade que ela teve em receber os serviços da atleta Szandra Pergel, que faz, tanto serviço comprido como curto, criando uma incerteza grande na abordagem à recepção. Depois de um primeiro set perdido por 11-6, teve no segundo set a grande oportunidade de equilibrar a partida com uma vantagem de 8-2, onde a experiência da adversária a este nível, com algumas paragens de ritmo, conseguiu aproximar-se, acabando mesmo por vencer por 12-10. No terceiro set e já com a confiança em alta, Pergel foi mais forte e acabou com a partida por 3-0 e com o encontro por 3-1!

“Despedida”

Despedimo-nos desta competição, eliminados, tal como na época passada, por esta equipa húngara. Há uma diferença grande destas atletas, muito fortes fisicamente, com um controlo do jogo muito constante, jogando muito bem contra a tomada de iniciativa e com muito poucos erros não forçados.
Isto é o trabalho diário de um Centro de Treino Feminino que trabalha há vários anos na capital Budapeste e que para além destas atletas, tem mais três atletas no top 100 mundial, Georgina Pota, Petra Lovas e Dora Madarasz.
Em Portugal, o Centro de Alto de Rendimento de Vila Nova de Gaia, trabalha diariamente desde Setembro deste ano no sexo masculino. Já no sexo feminino, não se adivinha quando isso virá a ser possível…
Um agradecimento às nossas atletas pelo empenho e dedicação, por mais uma vez fazerem história no clube, a toda a direção, restante equipa técnica na pessoa do meu colega Luís Sousa, aos restantes atletas e seus familiares.

O caminho faz-se caminhando…E faz-se sobretudo com muito TOP 😉💪👊

Saudações mesatenísticas
Afonso Vilela, treinador do GDCS Juncal

O Grupo Desportivo do Centro Social do Juncal jogou na passada sexta-feira dia 25, a 3ª ronda da Taça ETTU (Ténis de Mesa) em Itália frente à equipa ESV Eppan Tischtennis. Isto depois de vencer o seu grupo na 2ª ronda, disputada em Espanha no final de Outubro, só com vitórias (3).

Vencemos por 3-2 num jogo muito equilibrado, com muitos períodos de Ténis de Mesa de alto nível. É a primeira vez que o Juncal consegue atingir a 4ª ronda desta competição europeia.

Em 2013/2014 o Juncal venceu o Campeonato da 1ªDivisão Feminina, em 2015/2016 venceu a Taça de Portugal Feminina e já nesta época venceu a Supertaça Feminina (referente à época transata). “Nada mau” para um clube de Ténis de Mesa açoriano…isto sem referir os vários títulos nacionais nos escalões de formação.

Análise do encontro

 

Voltando ao encontro da Taça ETTU, na primeira partida a nossa atleta russa Tatiana Garnova perdeu por 3-1 frente a Debora Vivarelli (nº1 italiana e nº251 do ranking mundial absoluto) num jogo aberto de ataques sucessivos de parte a parte, onde os dois primeiros sets foram decisivos, onde a nossa atleta perdeu ambos pela margem mínima de 11-9.

Na segunda partida a nossa atleta japonesa Mitsuki Yoshida defrontou a italiana Denisa Zancaner (jogou no Campeonato da Europa em Lisboa 2014 pela Seleção Italiana), uma atleta defesa com uma borracha de picos longos em que não consegui perceber qual a madeira que usa. Mitsuki venceu 3-0, que apesar do primeiro set mais fácil só conseguiu vencer os seguintes pela margem mínima de 11-9. A nossa atleta conseguiu controlar o jogo com a paciência que é fundamental contra defesas, procurando a bola ideal para finalizar os pontos.

Com o resultado em 1-1, foi a vez da Raquel Andrade, atleta formada no Juncal e atual campeã nacional de juniores, defrontar a romena Andreea Dodean, romena e irmã da conhecida Daniela Dodean, uma das melhores jogadoras da Europa e mulher do nosso João Monteiro. Raquel perdeu por 3-1, num jogo muito equilibrado, conseguindo dificultar o jogo da sua adversária com a sua borracha de picos curtos que usa na esquerda e no terceiro set com o resultado em 1-1, acabou por perder por 11-9, tendo sido o set crucial da partida.

Muitos sets a acabar pela margem mínima…é assim nos grandes jogos, é assim que se decidem campeões, campeonatos…nos pequenos detalhes! “Serve Curto”…se bem que no caso das raparigas muitas vezes tem de se dizer o oposto…”Serve comprido”!

Desistir para quê? Jamais!

Com o encontro em 2-1 para a equipa italiana só nos restava não desistir e lutar todos os pontos até ao fim. Foi isso que fizemos!

Na quarta partida, Mitsuki entrou muito forte, quase sem cometer erros, e venceu os dois primeiros sets. No terceiro set, Debora Vivarelli não queria deixar mal os seus “tiffosi” (cerca de 100 pessoas na assistência), e venceu por 11-9. Mas Mitsuki reagiu muito bem vencendo por 11-2 no quarto set.

2-2 no encontro…decisão final! Tatiana Garnova frente à jogadora defensiva Denisa Zancaner!

Admito que estava apreensivo, acreditava na minha atleta mas era preciso fazê-la também acreditar nisso, pois ela sempre me demonstrou alguma insegurança ao jogar contra defensivas. Não podia haver melhor resposta que um score de 8-0 para finalizar o primeiro set (perdia por 5-3), onde atacou muito bem, usando o TOP de esquerda, que na minha opinião é importante contra defesas, onde predomina o TOP de direita por toda a mesa. A Tatiana continuou muito segura nos restantes sets, com alguns erros obviamente e pela qualidade da adversária que a obrigou a estar sempre focada. Venceu o segundo set por 11-8 e no terceiro set parecia que a jogadora defensiva já estava a fazer a “mãozinha”, mas a nossa atleta nunca desistiu e só ao terceiro “match-point” conseguiu selar o triunfo, para nossa alegria!!!!!

História feita para o Juncal mais uma vez! Estão de parabéns as atletas (infelizmente a Patrícia Maciel não pôde estar presente por motivos universitários), a equipa técnica e os dirigentes do clube e todos os que nos apoiam.

Foi sem dúvida um encontro muito emocionante, onde o êxito esteve em quem “na dúvida…TOP” 😉😃

Na 4ª ronda, o Juncal defrontará a equipa húngara Budaörsi num dos dias entre 16 e 18 de Dezembro.

 

Um agradecimento à TOP Ténis de Mesa.

Continuem a acompanhar o site e o blog.
Saudações mesatenísticas

Afonso Vilela, Treinador do G.D.C.S. do Juncal (Praia da Vitória – Ilha Terceira – Açores)

O atleta Paulo Silva (AR Novelense) é já uma das certezas do Ténis de Mesa Português. Com apenas 18 anos é um dos mais jovens atletas a treinar no Centro de Alto Rendimento de Gaia.

O Paulo é patrocinado pela marca Donic e a sua madeira é a popular Donic Person Power Play. Trata-se de uma madeira rápida com muito controlo, ideal para jogadores ofensivos. Para jogar em TOP, Paulo Silva utiliza Donic Bluefire M1. Esta borracha é muito directa e extremamente dinâmica sendo ideal para jogadores que praticam muito e preferem uma borracha mais dura.

Acompanha aqui o vídeo de Paulo Silva versus José Monteiro (SL Benfica) referente à 5ª jornada do Campeonato Nacional de Ténis de Mesa, época 2016/2017, seniores masculinos, realizado no Estádio da Luz no dia 05/11/2016.

Para veres outros vídeos desta partida em que o SL Benfica bateu a AR Novelense por 3-2, clica aqui.